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A artrose é definida como o desgaste da CARTILAGEM presente nas articulações, tendo no joelho a denominação de GONARTROSE.
Com o aumento da expectativa de vida e dos avanços no campo da “aging medicine”, temos observado o aumento da prevalência desta patologia, muitas vezes em pessoas completamente ATIVAS, inclusive praticantes de atividades esportivas.
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvê-la de forma significativa, sendo os mais relevantes.
Idade – A capacidade da cartilagem de curar diminui à medida que uma pessoa envelhece, sendo mais comum após os 60 anos.
Peso – O peso aumenta a pressão sobre todas as articulações, especialmente os joelhos. Cada quilo de peso que você ganha acrescenta entre 2 a 3 quilos de peso extra em seus joelhos ao caminhar.
Hereditariedade – Isso inclui mutações genéticas que podem tornar uma pessoa mais propensa a desenvolver artrose do joelho. Pode também ser devido a deformidades angulares herdadas na forma dos ossos que cercam a articulação do joelho.
Gênero - Mulheres são mais propensas do que os homens a desenvolver osteoartrite do joelho devido a fatores específicos anatômicos e hormonais.
Secundária – Pessoas com história de fratura prévia do joelho, lesões ligamentares e meniscais, artrite reumatóide e alguns distúrbios metabólicos também são mais propensos a desenvolver osteoartrose em uma idade mais jovem que a usual.
– Dor que piora com o movimento articular e o impacto ao solo (caminhar, subir escada, levantar de uma cadeira…)
– Inchaço
– Sensação de calor na articulação
– Rigidez no joelho, especialmente na parte da manhã ou quando você está sentado por um tempo
– Rangido, sensação de atrito entre os ossos, som estridente que é ouvido quando o joelho se move (geralmente o paciente define como “o joelho passou a estalar muito”).
O tratamento da artrose é multimodal e seus principais objetivos são o alívio da dor, a melhora da mobilidade articular e o aumento da função articular.
O plano de tratamento incluirá uma combinação das seguintes medidas:
– Reabilitação muscular e funcional com a orientação de um fisioterapeuta e/ou educador físico.
– Analgésicos e anti-inflamatórios.
– Condroprotetores (Sulfato de Glucosamina, Condroitina, Diacereína, Colágeno UC II entre outros).
– Infiltração intra-articular com ácido hialurônico ou PRP (plasma rico em plaquetas).
– Perda de peso.
– Terapias alternativas . Algumas terapias alternativas que podem ser eficazes incluem cremes tópicos com capsaicina e acupuntura.
– Fisioterapia
– Cirurgia. Na falha do tratamento conservador podem ser indicadas cirurgias como: Osteotomias, artroplastia unicompartimental e artroplastia total do joelho.
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