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CONDROPATIA OU CONDROMALÁCEA PATELAR

CONDROPATIA OU CONDROMALÁCEA PATELAR

É definida pela lesão (condropatia) ou amolecimento (condromalácea) da cartilagem localizada no osso da PATELA.

 

O seu aparecimento está relacionado a alguma sobrecarga mecânica na articulação patelofemoral que geralmente se inciam como um amolecimento da cartilagem, seguido de fissuras, podendo formar erosões. Ela pode estar relacionada a dor, inchaço e estalidos no joelho apesar de algumas pessoas apresentarem essas alterações na cartilagem sem nenhum sintoma.

 

Fatores que podem gerar sobrecarga do joelho são:

 

– Desequilíbrio da musculatura dos tronco, quadris e joelhos.

– Anatomia óssea predisponente (joelho valgo, patela alta, tróclea femoral rasa).
– Padrões de movimento prejudiciais (como o valgo dinâmico).
– Sobrecarga articular acima do envelope funcional do joelho.
– Sobrepeso.          

    

O diagnóstico é feito através de uma detalhada anamnese e exame físico, buscando identificar todos os fatores predisponentes e associados ao surgimento desta lesão. O exame clínico é complementado por um estudo de imagem geralmente utilizando a ressonância magnética para a avaliação da localização, tamanho e profundidade da lesão.

 

O tratamento dessas lesões geralmente não é cirúrgico e visa reequilibrar as forças musculares atuante sobre essa articulação resultando assim na diminuição de carga sobre a mesma, através do fortalecimento e ativação da musculatura de membros inferiores e tronco,  alongamento e correção de alguns padrões de movimento articular.

 

Nos casos onde o paciente se encontre na fase inflamatória da lesão é recomendado a terapia medicamentosa (anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores..) e fisioterápica visando melhora do quadro de dor. Também pode ser avaliada a indicação de infltração com corticóide ou ácido hialurônico.

 

O tratamentos cirúrgico para as lesões da cartilagem da patela é indicado excepcionalmente, no caso de falha do tratamento conservador, em lesões grandes e profundas (osteocondrais) ou quando está associado a instabilidade patelofemoral.

 

 

As informações deste site tem caráter apenas informativo e de forma alguma substituem a avaliação médica no consultório.

 

O surgimento do cisto de Baker está comumente relacionado a lesões intra-articulares que podem levar ao acúmulo de líquido dentro da articulação (líquido sinovial), caracterizando uma inflamação que tende a formar o cisto.

 

O quadro clínico pode apresentar:

 

– Inchaço na região posterior do joelho (às vezes, na perna também);

– Dor bastante desconfortante na mesma região do inchaço ou em outras áreas do joelho;

– Sensação de pressão atrás do joelho;

– Dor mais intensa ao esticar o joelho ou subir escadas;

 

Os sintomas podem piorar depois que o paciente com o cisto de Baker realiza exercícios físicos ou quando fica bastante tempo em pé ou parado em uma mesma posição.

 

Normalmente o cisto de Baker é diagnosticado por meio do exame físico, já que costuma ser palpável e visível.  Os exames de imagem mais utilizados para auxiliar o diagnóstico são a ressonâncias nuclear magnética (RNM) e a ultrassonografia. A RNM é particularmente útil para diagnosticar lesões articulares associadas ao cisto.

 

Para a grande maioria dos pacientes o cisto poplíteo em si, não requer tratamento específico e em alguns casos ele até desaparece por conta própria.

 

A principal complicação do cisto poplíteo ocorre quando seu volume aumenta excessivamente e ele se rompe. Nesses casos os sinais e sintomas podem ser confundidos com doenças graves como trombose venosa profunda ou tromboflebite.

 

Outro procedimento que pode ser feito é a drenagem do líquido através de uma punção guiada por Ultrassom. A cirurgia de remoção do cisto é cogitada quando as formas de tratamento anteriores não tiveram sucesso ou em casos em que este é muito volumoso e está comprimindo estruturas importantes da região poplítea. 

 

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